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terça-feira, 26 de abril de 2011

PARÓQUIA CELEBRA VIGÍLIA PASCAL

A Vigília Pascal, a mais esperada de todas as vígilias e a mãe de todas, teve início na nossa paróquia às 21:00 com a bênção do fogo na parte frontal da Igreja Matriz. Após a bênção do fogo foi aceso o Círio Pascal e em seguida todas as velas como sinal de quem está em vígília, em espera, acordado até o Senhor voltar para preparar a mesa e servir. Em seguida foi feita a procissão com o Círio para o interior da Igreja e foi feita a Proclamação Pascal.
Sobre a liturgia da palavra, Padre Isaque lembrou que a água tratada pelo Profeta Isaías é uma referência às águas do dilúvio, do Mar Vemelho, onde o mal personificado nos soldados e nas cavalarias de Herodes, foi afogado. E hoje é importante que afoguemos todos os tipos de males, de ódios e de pecados. Sobre o Profeta Ezequiel, lembrou que como o povo de Israel, muitas vezes o aparente abandono que Deus nos faz, não serve para nos acordar do rumo errado que tomamos. Mas sem que mereçamos Deus volta atrás, refazendo-nos, concertando-nos e renovando-nos a partir do nosso interior. "Arracarei esse coração de pedra e colocarei um coração de carne". Só um coração de carne pode deixar penetrar o amor que Deus sente por nós. Só um coração curado, transformado, renovado, um coração que deixou a sexta feira sombria, compreenderá o Cristo Ressuscitado, o Cristo do terceiro dia. A liturgia terminou as 23:50.


segunda-feira, 25 de abril de 2011

PARÓQUIA CELEBRA A PAIXÃO DE JESUS

As 15:00 de Sexta Feira Santa iniciamos na Igreja Matriz Nossa Senhora de Nazaré a celebração da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Presidida por Padre Isaque o mesmo lembrou uma homilia de Bento VXI quando o Santo Padre tratou sobre o Domingo de Ramos, e alertou o povo para que não estendesse sua participação no cenário seguinte. Pois segundo Padre Isaque participar da cena de Sexta Feira Santa, é exercer um papel de ódio, vingança e traição. A celebração continuou com o beijo da cruz, comunhão e via sacra pelas ruas da cidade. No final todos sairam em silêncio para suas casas.

domingo, 24 de abril de 2011

GRUPO DE ACÓLITOS RENOVA SEU COMPROMISSO

A Missa de 5ª Feira Santa também serviu para que os acólitos da nossa paróquia pudessem fazer a renovação do seu compromisso com o serviço do altar. Renovaram: Aristone Cruz, Diogo Lima, Maximo, Geisiane, Cíntia, Josecílio Neto, Lucas Nunes. E iniciaram: Adailson e José Filho.
Padre Isaque que presidiu esta parte, iniciou dizendo: meus irmãos por muitos anos o nome que era dado àqueles que fazem os serviços do altar, quais sejam, tocar a campainha, entregar as oferendas, lavar as mãos do padre, conduzir a cruz até o altar, manuseiar o turíbulo e a naveta e conduzir o missal, era o de acólitos. E leu um trecho de uma carta do Papa Paulo VI para justificar as mudanças que ocorreram na identificaçãso do acólto.
Acólito é um ministério conferido à um ministro ordenado ou à um leigo em caminho do sacerdócio ou não. (cf. Carta Apostólica Ministeria Quædam, de 15 de agosto de 1972, do Papa Paulo VI e Cærimoniarum Episcoporum - 1984 - Os Sacramentais: Parte VI, Cap. VI) .
Neste sentido, Cerimoniário não é Acólito. O Cerimoniário é uma função litúrgica conferida à leigos para que possam auxiliar o presbítero nas celebrações litúrgicas, ressaltando que não é apenas na celebração eucarística, mas também em todos os rituais litúrgicos que há em nossa igreja. Nesta liturgia e daqui por diante, nossos irmãos serão chamados cerimoniários, concluiu.
Dentro do rito foi feita a leitura de atos 6,1-6. E Padre Isaque fez a seguinte colocação:
"Servir é a missão de todo Cristão, mas o cerimoniário assume esse compromisso de modo especial". Num momento em que os gregos veem suas viuvas mal servidas, mal acolhidas, ou negligenciadas por parte dos hebreus, então é convocada uma reunião para que apareçam mais servidores, uma vez que o número de discípulos aumentou, e é preciso conformar o ministério da palavra com o serviço ao povo que necessita. Então são escolhidos Estêvão, Felipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau. Há quase quatro anos aqui nesta Igreja, foram escolhidos, todos esses que ainda pouco foram chamados, e hoje adailson e José Filho. Rezemos por eles, para que sejam perseverantes, e pessoas de grande reputação, amem o que fazem, e testemunhem, para assim atrairem outros jovens para este mesmo serviço. Em seguida foi feita a renovação do compromisso e a celebração aconteceu numa solenidade sem par.

PARÓQUIA CELEBRA 5ª FEIRA SANTA

"A celebração da Semana Santa encontra seu ápice no Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-feira Santa, a sexta-feira da paixão e morte do Senhor e a solene Vigília Pascal, no sábado à noite. Esses três dias formam uma grande celebração da páscoa memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus.
A liturgia da Quinta-feira Santa nos fala do amor, com a cerimônia do Lava-pés, a proclamação do novo mandamento, a instituição do sacerdócio ministerial e a instituição da Eucaristia, em que Jesus se faz nosso alimento, dando-nos seu corpo e sangue. É a manifestação profunda do seu amor por nós, amor que foi até onde podia ir: "Como Ele amasse os seus amou-os até o fim".
Foi centrado neste amor até o fim, amor, que Jesus revelou e mais tarde entregou na cruz para os seus, que iniciamos o Tríduo Pascal na nossa Paróquia. A Eucaristia foi presidida por Pe Fábio Rondon que enfatizou a instituição da Eucaristia a partir do gesto personalizado do lava-pés como expressão concreta do amor.
Este momento terminou com a transladação do Santíssimo Sacramento até à sacristia, onde seguiu-se com a adoração até as 15:00 de sexta feira , quando iniciamos a celebração da Paixão seguida da Via - Sacra.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

PARÓQUIA CELEBRA DOMINGO DE RAMOS

Nem mesmo a chuva que caiu ontem, impediu que a Paróquia Nossa Snhora da Conceição celebrasse com toda a Igreja no mundo, o Domingo de Ramos. A concentração que se deu na capela de Nosa Senhora de Fátima na Barra, contou com um grande número de fiéis, que depois de ter sido dada a bênção dos ramos e proclamado o Evangelho, o povo saiu  pelas ruas até à Igreja Matriz.
A origem do Domingo da paixão seria um costume popular do século V, em Jerusalém, que na tarde do Domingo fazia uma procissão solene para comemorar a entrada de Jesus na cidade. A procissão de palmas iniciava-se no Monte das Oliveiras na direção da cidade, imitando assim o ingresso do Senhor em Jerusalém. O sucesso e a popularidade desta evocação comemorativa dá-se porque a comunidade revive, dramatizando a cena evangélica da entrada de Jesus em Jerusalém lida no início, refazendo depois o percurso feito por Cristo. A procissão não estava ligada a uma celebração eucarística.
No início do século VII esses costumes passarão do Oriente para a Espanha e a Gália. Somente no século XII que será aceita em Roma.
Desde os tempos primitivos, começa em algum lugar fora da Igreja principal. No início da Idade Média, o centro da atenção era o livro do Evangelho, mais tarde suplantado por relíquias e, finalmente, pela própria Hóstia.
Celebrar este dia é fazer parte da cena onde o Senhor é aclamado Rei. Oxalá não nos estendamos para a segunda cena, a da sexta feira, onde o mesmo Senhor, inocente, é trocado por um culpado. Fazer parte desta cena é exercer um papel de ódio, traição e vingança.